Depois da acrescida procura pelos jogos sociais por parte dos portugueses, as apostas online através da Sociedade de Apostas Sociais são o próximo passo.
Apostas hípicas não ficam de fora.
O número final do investimento, por parte dos portugueses, superou os 2,6 mil milhões de euros. Esse foi o valor apurado pelos Jogos Santa Casa até final de Outubro.
Esta procura contínua pelos jogos tradicionais levou a Sociedade de Apostas Sociais, acompanhada pela União das Misericórdias, Fundação Montepio, Cáritas e Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, dar entrada no mundo online. E não só. Segundo Edmundo Martinho, vice-provedor da Santa Casa, “é um mercado que surgiu a partir do momento em que o governo anterior decidiu abrir o mercado do jogo online aos privados, [deste modo] fazia todo o sentido que a Santa Casa não ficasse fora desse processo.”.
Por enquanto, a solução tecnológica está no centro das atenções por ser o suporte de atividade, já que a sociedade encontra-se constituída e com a respetiva sede definida. Depois do suporte escolhido, é hora de ultimar pormenores do plano de negócio, para seguidamente requererem-se as licenças dos jogos a serem explorados.
“O que gostaríamos (…) é que em meados do verão pudéssemos estar online.”, diz Edmundo Martinho, em entrevista ao DN.
As modalidades que servem de apostas rondam essencialmente o futebol e o basquetebol. Quando questionado se a sociedade poderá ter uma oferta diferenciadora, as apostas hípicas não foram descartas pelo vice-provedor da Santa Casa.
“Estamos a preparar-nos para ainda este ano podermos arrancar com as apostas hípicas mútuas ao nível territorial.”
No entanto, “é um exclusivo [das apostas hípicas] que ainda não está disponível até porque a legislação é recente, há um conjunto de aspetos que [se tem vindo] a articular com o Ministério da Agricultura, que é quem tem a responsabilidade da definição dos hipódromos.”
Assim, uma vez envolvida, a Santa Casa disponibiliza a possibilidade de apostas em corridas de cavalos, também por se tratar de uma grande tradição portuguesa na criação e desenvolvimento da arte equestre.
Os chamados jogos de fortuna e azar também serão incluídos, apesar do póquer ficar de lado na hora de solicitar as licenças.
“Vamos requerer as licenças que a lei permitir [para o jogo online], com exceção do póquer”
Fonte: DN